Segundo a 40ª edição do Webshoppers, um importante estudo sobre o comércio eletrônico realizado desde 2001, o Brasil tem o maior faturamento no setor entre os países da América Latina. Ainda de acordo com a mesma pesquisa, 36% da população brasileira é digital buyer, ou seja, compra pela internet. Em um cenário como esse, é natural que cada vez mais empreendedores se interessem em saber tudo sobre e-commerce. 

 

Essa busca por conhecimento pode se mostrar desafiadora no começo, pois a internet está repleta de informações sobre as mais diversas fases de um e-commerce, algo que pode assustar quem nunca teve contato com esse universo. Por isso, neste post, nosso objetivo é falar sobre os principais pontos aos quais você deve prestar atenção antes de ingressar no e-commerce. Pronto para aproveitar nossas dicas? Então vamos lá!

E-commerce próprio x marketplace: tem diferença? Qual é o melhor?

Tem diferença sim! Em poucas palavras, o e-commerce próprio é um site dedicado exclusivamente à venda dos produtos de determinada loja. Já o marketplace, por outro lado, é uma plataforma que reúne várias lojas em um único lugar. Entre os marketplaces mais conhecidos do mercado, podemos citar Amazon, Americanas, Magazine Luiza e Submarino, grandes lojas que abrem espaço para qualquer pessoa vender em suas vitrines. 

 

Por ser mais fácil e barato de criar, o marketplace costuma ser o caminho escolhido por quem está começando a vender pela internet, pois o empreendedor pode aproveitar o grande tráfego de sites já conhecidos para alavancar o próprio negócio. Com o tempo, porém, é natural que o negócio cresça e surja a necessidade de partir para um e-commerce próprio.

 

Por isso, na prática, não existe um jeito melhor e outro pior de vender pela internet. Tudo vai depender do momento de cada negócio. E é importante mencionar: essas estratégias não são excludentes! Nada impede que você tenha um e-commerce próprio e, ainda assim, aproveite a visibilidade dos marketplaces para divulgar seus produtos. 

 

Está na hora de dar o primeiro passo e finalmente criar sua loja virtual!

 

Para ampliar os seus conhecimentos no assunto, aproveite e leia sobre os principais serviços que uma plataforma de loja virtual precisa oferecer!

O marketing é parte essencial de qualquer estratégia

Com mais gente comprando pela internet, é natural que o número de vendedores e lojas também cresça, tornando o marketing uma parte essencial de qualquer estratégia que queira diferenciar um negócio da concorrência. De maneira geral, existem dois tipos principais de ações de marketing: as de retorno imediato e as de retorno em médio/longo prazo. 

 

Você sabe exatamente o que é marketing digital, como ele funciona e quais os seus benefícios para seu e-commerce? Leia nosso post para aprender tudo sobre o assunto

 

Ferramentas pagas como Google Ads e Facebook Ads impactam rapidamente os usuários. Elas são úteis para gerar tráfego e atrair clientes para o e-commerce, porém demandam um investimento financeiro que pode ser pesado para quem está começando. 

 

Por sua vez, construir relacionamento com clientes em redes sociais, enviar e-mails promocionais e ter uma boa estratégia de SEO (Search  Engine Optimization) são estratégias de médio a longo prazo com potencial de fidelizar os clientes de um e-commerce. E a melhor parte: elas têm custo baixo!

 

Preparamos 5 estratégias para atrair e fidelizar os consumidores. Não perca!

Pagamento e segurança

Pagamento e segurança são extremamente importantes para quem pretende ter um site dedicado exclusivamente a uma loja virtual, ou seja, um e-commerce próprio. Afinal, quem vende apenas em marketplaces de grandes redes pode contar com a infraestrutura já consolidada dessas empresas. 

 

  • Pagamento: oferecer opções variadas de pagamento é essencial para fidelizar o cliente e evitar abandonos de carrinho. De acordo com o relatório da Webshoppers, 67% das compras realizadas no 1º semestre de 2019 foram pagas com cartão de crédito. O boleto bancário aparece na 2ª posição, preferido por 19% dos consumidores. Para quem está começando, o recomendado é buscar os serviços de um intermediador de pagamentos, plataforma capaz de conectar os e-commerces aos principais bancos e bandeiras de cartão de crédito do mercado. 

 

  • Segurança: segundo dados da Serasa Experian, 8 em cada 10 brasileiros consideram a segurança de seus dados como o aspecto mais importante de uma experiência online. Ninguém quer colocar informações pessoais em um site de aparência duvidosa, não é mesmo? Por isso, quem pretende ter um e-commerce próprio precisa investir em tecnologias de criptografia como o certificado SSL (Secure Sockets Layer), o famoso cadeado na barra de navegação que protege os dados dos usuários. Quer saber mais sobre o assunto? Leia algumas dicas para melhorar a segurança do e-commerce!

Aspectos legais importantes

No entusiasmo de começar a vender pela internet, é comum que alguns empreendedores não dediquem muito tempo à análise dos aspectos legais do negócio. É importante observar: as lojas virtuais precisam cumprir as mesmas leis que as lojas físicas, além de uma legislação específica conhecida como Lei do E-commerce. 

Lei do E-commerce

O Decreto nº 7962 — mais conhecido como Lei do E-commerce — foi promulgado em 2013 e estabelece uma série de regras que toda loja virtual precisa seguir. Ele surgiu para complementar o Código de Defesa do Consumidor, criado em 1990, período anterior às vendas pela internet. Confira algumas das principais exigências da legislação:

 

  • Exibir dados da empresa (CNPJ/CPF, endereço, telefone etc) no rodapé das páginas;
  • Fornecer atendimento facilitado ao consumidor;
  • Especificar despesas adicionais ou acessórias (tais como entregas ou seguros);
  • Respeitar o direito de arrependimento (até 7 dias após a compra);

 

Tire suas dúvidas sobre os aspectos legais para abrir e manter uma loja online.

Acesse o texto integral da lei para saber mais!

Nota fiscal

Outro aspecto importante é a emissão de nota fiscal, algo obrigatório para qualquer transação comercial no Brasil — e aqui vale abrir um parênteses para falar sobre o MEI (Microempreendedor Individual), que só é obrigado a gerar nota para o consumidor final (pessoa física) se o próprio consumidor exigir a emissão.

 

Para quem quer criar um e-commerce de credibilidade, no entanto, a nota fiscal eletrônica é essencial. Atualmente, é possível emiti-la sem muitas dificuldades a partir de softwares específicos para esse fim, e a prática é recomendável até mesmo para quem é MEI. O motivo é simples: quem quer criar um negócio escalável deve atuar de acordo com as normas vigentes, evitando a informalidade. 

Por último, mas (nem de longe) menos importante: o frete

O valor do frete é um dos principais motivadores dos abandonos de carrinho. O cliente passa por todas as etapas da compra, mas desiste no checkout ao ver o valor da entrega. Sabendo dessa realidade, todo dono de loja virtual precisa desenvolver estratégias para oferecer fretes mais competitivos, mas isso não é muito simples para quem está começando no ramo.

 

Saiba 7 cuidados essenciais para você conquistar melhores resultados e uma gestão aprimorada.

 

Empresas com grande volume de vendas conseguem negociar contratos com transportadoras e reduzir os custos de frete. Por outro lado, pequenos e médios lojistas têm mais dificuldade para adotar essa estratégia. Uma solução para quem busca fretes mais competitivos — e sem a necessidade de contratos — é o  Melhor Envio, uma plataforma gratuita que disponibiliza cotações simultâneas com transportadoras e Correios, ajudando pequenos e médios empresários a oferecer condições mais competitivas de frete.

 

 

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Por Lucas Zanini | Blog Melhor Envio