Vender on-line no Brasil tem sido cada vez mais promissor – seja em um e-commerce próprio ou no marketplace. E os números não mentem: em julho de 2020, 86% dos brasileiros conectados à internet realizaram pelo menos uma compra on-line, conforme dados da Conversion.

 

O boom do varejo eletrônico no país foi fortalecido pela pandemia. Com os períodos em que o comércio físico teve que permanecer fechado e as pessoas evitando sair de casa, tanto quem precisava vender quanto quem precisava comprar recorreu à internet. O resultado? Um crescimento de 40,7% das lojas virtuais, como apontou um estudo do Paypal, se comparado agosto de 2019 e de 2020.

 

Com o mercado aquecido, lojistas que, inclusive, já atuavam no on-line estão buscando expandir suas operações. O objetivo é alcançar novos públicos e ampliar mercado, além de fortalecer sua marca em novos canais de venda. Com isso, muitos vêm abraçando, também, o marketplace.

 

No artigo de hoje, você vai saber exatamente como conciliar as duas frentes, desenvolvendo estratégias que funcionem tanto para uma quanto para outra, ou, pelo menos, que caminhem juntas e conversando. Afinal, a ideia é que elas somem forças para o seu negócio.

 

E-commerce x marketplace

Como é comum confundirem o que é um e-commerce ou um marketplace, vamos começar definindo o que é cada canal e quais são as principais diferenças entre os dois.

 

E-commerce: loja virtual exclusiva de uma marca e seus produtos. Neste caso, a empresa é responsável por todo o processo de criar e manter uma loja virtual: hospedagem do site, sistemas de segurança e antifraude, meios de pagamento, back-office, além da identidade visual da marca e toda a ação de marketing.

 

Quando se opta por ter seu próprio site, isso também implica em arcar com todo o custo de montar e manter uma operação. Por outro lado, você também retém todo o lucro, sem precisar pagar as comissões cobradas pelo marketplace, e tem maior liberdade para conduzir o seu negócio, definindo suas próprias estratégias.

 

Marketplaces: eles são conhecidos como shoppings virtuais. Ao aderir a um marketplace, você poderá ofertar os seus produtos em grandes sites, como os da B2W Marketplace, que já são renomados e conhecidos no mercado. Este é um canal que já está completamente preparado para receber os itens da sua loja, oferecendo todo suporte operacional necessário. Sem contar o alto tráfego que esses sites já têm, trazendo diversos clientes sem que você precise fazer grandes esforços para isso.

 

Os marketplaces são verdadeiros parceiros de vendas e outra grande vantagem é que, ao começar a vender em um deles, você não precisa fazer nenhum investimento inicial. Geralmente, você paga apenas uma comissão por cada venda realizada.

 

Agora que você já sabe exatamente o que é cada um dos canais e quais as principais vantagens, chegou o momento de entender como eles podem coexistir no seu negócio.

 

Vender em um Marketplace pode ser ótimo para seu negócio mas é preciso estar atento às suas vantagens e desvantagens. Saiba aqui!

 

E-commerce + marketplace

Se por acaso você já tem um e-commerce e está cogitando aderir ao marketplace, ou se você não vende on-line, mas quer abrir o seu próprio negócio na internet, já atuando em mais de um canal, é preciso estar atento!

 

Apesar de serem parecidos, ambos estarem na internet e alcançarem o público de uma forma similar, as estratégias para um e-commerce e um marketplace nem sempre são iguais. É preciso entender a necessidade de cada canal, como conduzi-los lado a lado e conciliá-los, criando uma sinergia para toda sua marca, independentemente de onde o cliente tenha contato com ela.

 

Por isso, hoje, vamos dar quatro dicas importantes para você que tem (ou deseja ter) tanto um e-commerce, quanto uma loja em um dos marketplaces existentes no Brasil, como, por exemplo, a Americanas.

 

Vamos lá?

 

Leia este post e aprenda mais sobre o Marketplace, suas características e importância para o e-commerce!

 

1- Integre as suas operações

No mercado já existem soluções, conhecidas como integradoras, que fazem justamente o que o nome diz: integram os diferentes canais em que sua loja atua. Assim, você poderá ter uma visão total e completa da sua operação, independente se você atua só no on-line, em diversos canais, ou se também tem loja física..

 

Com as integradoras, todo processo fica mais fácil, principalmente com as ferramentas de automação, que integram as diferentes fases e processos do negócio, desde a gestão até a operação.

 

De modo geral, essas soluções produzem excelentes relatórios também, como quais dos seus produtos mais vendem, qual o canal de maior saída de cada um, dentre outros. E eles vão dar base ao gestor para tomadas de decisão e definição de estratégias para cada canal.

 

2- Treine e prepare sua equipe

Para conseguir atuar e analisar os diferentes canais, é preciso que você tenha uma equipe treinada e atualizada com os processos, ferramentas e soluções que a empresa utiliza. Por isso, promova treinamentos constantes, crie um ambiente favorável para que os funcionários tirem dúvidas, dêem sugestões, aprendam e ensinem.

 

Só assim você vai garantir que a tecnologia que você tanto investiu será bem utilizada.

 

3- Controle seu estoque

Um bom software de gestão irá integrar o estoque de todas as frentes em que atua: e-commerce, marketplace, loja física, redes sociais etc. Isso é essencial para que você tenha um maior controle sobre ele e entenda as necessidades de cada canal.

 

Com eles, todos os dados da quantidade dos produtos são atualizados em tempo real, contabilizando o que saiu, quando saiu, a necessidade de reposição e quantas mercadorias precisam ser compradas para abastecer o estoque.

 

Desta forma, você não corre o risco de vender algo que não tem para entregar, frustrando o seu cliente e trazendo prejuízos para sua reputação.

 

4- Entenda as necessidades de cada canal

Engana-se quem pensa que vender on-line é tudo igual ou o que o que deu certo em um site dará no outro. É preciso entender como o seu público se comporta em cada um deles, o que mais atrai, qual a força da concorrência em canais diferentes e como fazer para neutralizá-la.

 

Às vezes, é melhor dar um maior desconto no marketplace, por exemplo, devido ao alto número de lojistas naquela mesma plataforma e no seu site, trabalhar com outros atrativos, como frete grátis, brindes, clube de compras…

 

Viu? Conciliar um e-commerce com o marketplace não é uma tarefa difícil. Exige atenção e muito planejamento, além de decisões importantes. Mas uma vez que você abraça o desafio, ele se torna possível e o resultado é recompensador: muitas vendas, uma marca forte e conhecida.

 

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