Software as a service (SaaS) é um modelo de distribuição de aplicações, para os mais variados tipos de demandas, que ficam disponíveis aos usuários por meio da Internet.

Nesse método de comercialização, a empresa que licencia o software pode hospedar essa aplicação em um servidor terceirizado, como Amazon ou Microsoft, por exemplo.

Produtos no modelo SaaS abrangem uma grande variedade de opções, desde entretenimento pessoal, como serviços de streaming (Netflix, Disney+), até ferramentas avançadas de TI para grandes empresas. Uma tendência que vem crescendo é o micro SaaS.

Em um relatório recente, a McKinsey & Company informou que especialistas na indústria de tecnologia preveem mais crescimento para o setor de software as a service, com o mercado podendo chegar a US$ 200 bilhões até 2024, no mundo todo.

 

Como funciona o SaaS?

As empresas em modelo SaaS usam a computação em nuvem para fornecer seus serviços aos usuários através de servidores, banco de dados e recursos de computação.

Por estarem na nuvem, estes serviços são acessíveis de qualquer lugar e de qualquer dispositivo que tenha uma conexão com a Internet.

Normalmente, esse acesso se dá por meio do navegador do dispositivo.

Uma vantagem desse modelo para quem usa a aplicação SaaS é que não há necessidade de manutenção do software. Os usuários pagam a assinatura e podem acessar livremente a solução sem se preocupar com atualizações de versão, por exemplo.

Isso significa que o código-fonte da aplicação é o mesmo para todos e novas funcionalidades do programa são disponibilizadas para todos os usuários ao mesmo tempo.

Além dessas vantagens citadas, as aplicações SaaS contam também com a possibilidade de integração com outros softwares via APIs (Application Programming Interface).

Isso permite que uma empresa tenha programas próprios para seu negócio que se conectam aos programas hospedados na nuvem. Dessa forma, os dados podem circular livremente entre os dois ambientes.

 

Arquitetura SaaS

As aplicações SaaS, normalmente, usam uma abordagem de multi-usuário, o que significa que uma única instalação do programa vai rodar no servidor e que esta instalação única vai atender cada um dos assinantes.

A aplicação vai rodar em uma única versão e configuração em todos os clientes, mas apesar de compartilharem a estrutura, a data de cada cliente continuará sempre sendo individualizada.

Essa arquitetura multi-usuário permite que os serviços na nuvem possam gerenciar manutenção, updates e correção de bugs com mais agilidade, facilidade e eficiência.

Ao invés de implementar alterações em múltiplas instalações, os engenheiros podem fazer as mudanças necessárias em uma única instalação.

 

Vantagens

As aplicações SaaS eliminam a necessidade de empresas instalarem e rodarem aplicações em seus próprios computadores ou data centers. Isso elimina custos de aquisição e manutenção de equipamentos, licenciamento de software, instalação e suporte.

Outros benefícios são:

  • Pagamentos flexíveis – A transição para um modelo de despesa recorrente permite às empresas ter mais previsibilidade do orçamento;
  • Uso escalável – Os serviços em nuvem permitem grande escalabilidade, o que permite aumentar ou reduzir os custos conforme a demanda;
  • Updates automáticos – Como não tem softwares instalados, os clientes podem confiar no servidor SaaS para realizar as atualizações e correções, reduzindo o custo da equipe interna de TI;
  • Customização – Aplicações SaaS geralmente são customizáveis e podem ser integradas a outras aplicações.

 

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Riscos e desafios

Existem, como em qualquer modelo de negócios, riscos e desafios associados ao uso do Saas na sua empresa:

  • Pouco controle sobre problemas – Podem acontecer situações como interrupções no serviço, mudanças indesejadas no software ou falhas de segurança. Tudo isso pode impactar a capacidade da sua empresa de usar o SaaS. Para reduzir esses riscos, entenda muito bem o que está contratado e garanta que seja cumprido esse contrato;
  • Pouco controle sobre versões – Se o provedor do serviço cria uma nova versão, ela será aplicada a todos os usuários, independentemente de sua empresa querer ou não aquela versão. Isso pode consumir tempo e recursos de seu time para treinamento na nova versão;
  • Dificuldade de migração – Trocar a sua solução pode ser bem difícil, já que será necessário migrar uma quantidade muito grande de dados. Além disso, o fornecedor pode usar tecnologias proprietárias e modelo de dados que dificultam ainda mais a transferência de informações entre os provedores.

 

Segurança e privacidade

Os riscos de segurança associados ao modelo SaaS são diferentes dos associados ao modelo de software tradicional. No modelo tradicional o fabricante é responsável por eliminar vulnerabilidades no código, enquanto o usuário é responsável por rodar o software em uma infraestrutura segura.

Do lado de SaaS existem outras questões que, apesar do crescimento do uso desse modelo, muitas empresas ainda têm objeções, como:

  • Criptografia e monitoramento de segurança;
  • Tempo de resposta a incidentes;
  • Integração fraca com sistemas internos;
  • Investimento em ferramentas complementares de segurança;
  • Falta de alinhamento entre times técnicos.

 

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Exemplos

Existe uma variedade grande de empresas SaaS oferecendo suas soluções, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. São desde empresas que oferecem uma única solução até os gigantes da computação em nuvem como AWS e Google.

A diversidade de soluções vai de serviços de streaming até empresas de análise e inteligência de dados, passando por gerenciamento de vendas, CRMs, recursos humanos, plataformas de e-commerce e muitas outras possibilidades.

  • iSET
  • Trello
  • Netflix
  • Zoom
  • DocuSign
  • Adobe Creative Cloud

 

Precificação

Usar uma solução SaaS, geralmente oferece melhor custo-benefício do que um software comprado com licença tradicional. A precificação por assinatura pode se dar de algumas maneiras:

  • Gratuito ou com publicidade – Um serviço pode ser gratuito para os usuários graças ao modelo de publicidade, onde a receita da empresa SaaS vem dos anunciantes. Normalmente, existe a possibilidade dos usuários realizarem um update para uma versão sem anúncios. Muito comum em jogos, por exemplo;
  • Taxa única – Clientes recebem o acesso a todas as funcionalidades do software por um preço fixo na assinatura mensal ou anual;
  • Por usuário – O preço é determinado pela quantidade de pessoas que vão usar o serviço dentro de uma mesma assinatura;
  • Por usuário ativo – Parecido com o anterior, mas a cobrança leva em consideração se o usuário está ativo ou não;
  • Faixas de armazenamento – Os clientes podem ter acesso gratuito ao serviço mas precisarão pagar pelo armazenamento dos dados caso queiram continuar usando o serviço quando excederem o limite gratuito;
  • Sob demanda – Quanto mais o cliente usa o serviço, mais ele será cobrado e vice-versa;
  • Baseado em funcionalidades – As faixas de preço são determinadas pela quantidade de features que o usuário precisa. Versões com menos funções são mais baratas do que a que tem todas as funções desbloqueadas.

 

 

Implementação

Muitas empresas estão precisando de uma solução SaaS para melhorar a gestão, ter mais visibilidade dos processos ou mesmo investir em campanhas de marketing digital para atrair mais clientes.

Dispor dos recursos financeiros para esse investimento nem sempre já está à disposição da empresa.

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